quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CORRUPÇÃO E REBELIÕES

JK também foi acusado diversas vezes de corrupção. As acusações vinham desde os tempos em que ele era governador, e se intensificaram no período em que ele foi presidente. As denúncias se multiplicaram por conta da construção de Brasília: havia sérios indícios de superfaturamento das obras e favorecimento de empreiteiros ligados ao grupo político de Juscelino, além do fato de apenas a Panair do Brasil fazer, quase com monopólio, transporte de pessoas e materiais.
Na época, a imprensa chegou a dizer que JK teria a sétima maior fortuna do mundo, o que nunca foi provado. Durante a campanha de sucessão presidencial, as denúncias de corrupção contra JK foram amplamente exploradas pelo candidato Jânio Quadros, que prometia "varrer a corrupção" do governo de JK. JK respondeu a inquérito policial militar (IPM) durante o regime militar, acusado de corrupção e de ter apoio dos comunistas.
A Panair do Brasil foi depois perseguida e levada á falência pelo regime militar.
Quando de sua morte porém, o inventário de bens mostrou um patrimônio modesto, tendo sua filha Márcia precisado vender uma apartamento para financiar sua campanha eleitoral à Câmara dos Deputados.
Em seu governo ocorreram duas rebeliões de oficiais da Força Aérea Brasileira: em 19 de fevereiro de 1956 em Jacareacanga, Pará, e, em 3 de dezembro de 1959, em Aragarças, Goiás. Ambas foram rapidamente controladas e seus líderes foram, logo depois, anistiados por Juscelino.

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