quarta-feira, 4 de novembro de 2009

APÓS A PRESIDÊNCIA


Juscelino foi Senador por Goiás em 1962. Juscelino ambicionava concorrer novamente à Presidência da República em 1965, na pré campanha eleitoral chamada de JK-65, projeto abortado pelo golpe militar de 1964, também chamado de Revolução de 1964.
Em 11 de abril de 1964, o Congresso Nacional elegeu o general Castelo Branco presidente da república e o antigo amigo de Juscelino, do tempo do seminário em Diamantina, José Maria Alkmin, como vice-presidente da república. Juscelino na condição de senador por Goiás, votou em Castelo Branco e em Alquimin.
Acusado de corrupção e de ser apoiado pelos comunistas, teve os direitos políticos cassados em 15 de junho de 1964 perdendo o mandato de senador por Goiás. A partir de então passou a percorrer cidades dos Estados Unidos da América e da Europa, em um exílio voluntário. Voltou ao Brasil, logo depois das eleições de 3 de outubro de 1965, quando adversários do governo Castelo Branco venceram as eleições para governador na Guanabara e em Minas Gerais, porém permaneceu pouco no Brasil, logo voltando para o exílio. Após esse segundo exílio voluntário, regressou definitavamente ao Brasil em 1967.
Posteriormente, tentou articular , em 1967, a Frente Ampla de oposição ao regime militar, juntamente com o ex-presidente João Goulart e o ex-governador da Guanabara Carlos Lacerda, este último seu antigo adversário político.
JK pretendeu voltar para a vida política, depois de passados os 10 anos que duravam as cassações de direitos políticos. Para dissuadí-lo, os militares usaram os fantasmas das denúncias de corrupção, buscando desmoralizá-lo politicamente. Eles ameaçavam levar as investigações adiante caso Juscelino tentasse voltar à cena política.
Apesar dos fortes indícios de corrupção e da pressão de alguns segmentos políticos e da opinião pública da época, JK nunca chegou a responder formalmente à Justiça pelas acusações de corrupção, porém respondeu aos IPM, inquéritos policiais militares.
Faleceu em 1976, em um desastre automobilístico, em circunstâncias até hoje pouco claras, no quilômetro 328 da Rodovia Presidente Dutra, em um automóvel Chevrolet Opala, na altura da cidade fluminense de Resende. Até hoje, o local do acidente é conhecido como "Curva do JK". Mais de 300 mil pessoas assistiram a seu funeral em Brasília, onde a multidão cantou a música que o identificava: Peixe-Vivo. Seus restos mortais estão no Memorial JK, construído em 1981, na Capital Federal por ele fundada.
Em 1996, seu corpo foi exumado, para se esclarecer a causa do morte, levantando-se novamente a polêmica sobre o caso.

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